quarta-feira, 23 de setembro de 2009






























































































































DESENHANDO O DESENHO

Desenhar ou pintar? Como profissional ou hobby, como passatempo, terapia ou como disciplina escolar. Todos nós de alguma maneira já rabiscamos tentando dar forma e visualizar alguma imagem. O desenho independente de qualquer situação, um dia se manifestou em nossa imaginação e eclodiu nas pontas dos lápis e dos pincéis. Mas, de onde vem esta vontade de expressar visualmente alguma coisa ou algum fato que achamos importante ou interessante?
Como todas as coisas, o desenho também tem a sua origem. A origem do desenho nos remete a pré-história. A arte rupestre[1] Os homens pré-históricos responsáveis por esta arte foram os da raça cro-magnon[2] Surgiram na história após terem vencidos e exterminados os Neandertais[3] numa luta de 10.000 mil anos a 30.000 anos AC eles se estabeleceram como raça única. As pinturas desta época eram executadas primeiramente com os dedos e depois pinceis rudimentares de pena ou de madeira. Apresentava uma variedade de cores limitadas que compreendem: preto, branco, vermelho, amarelo e castanho, os quais eram obtidos com pó de carbono, carbonato de cal e cores de diversas tonalidades diluídas em substâncias ou seivas vegetais. As primeiras manifestações desta arte caracterizavam por gravuras muito toscas, decalques de mão ou as mesmas cercadas de cores aplicadas nas paredes das cavernas, representações lineares feitas com os dedos sujos de argila.










O deserto do Saara é um gigantesco depósito de arte pré-histórica em pedra. Os países que mais foi encontrado a arte rupestre foram: Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Sudão e Tunísia.
Com esta pequena noção acerca da origem do desenho, não puramente embasado numa curiosidade ou prazer de “sujar” uma parede. Mas supõe-se que o interesse primordial, consciente ou não, era de se registrar, escrever com figuras. “Já que não existia ainda a escrita”. Foi uma forma do homem expor os seus feitos aos que viriam depois.

Quem não consegue se admirar e se assustar com arte de Caravaggio “O enigmático, fascinante e perigoso”? Usava sempre modelos vivos para pintar os seus quadros. Pela sua genialidade de “brincar com sombras e luzes” e abusar do fundo negro às vezes totalmente preto, seu conjunto de obras recebeu o nome específico de Tenebrismo. Sua arte é de um realismo tão grande que às vezes pensamos estar diante de uma obra viva.
Confira esta tela da conversão de São Paulo de 1601.










Quando nos deparamos com pessoas que são capazes de materializar sua imaginação ou reproduzir com tamanha realidade e perfeição dentro das diversas formas geométricas figuras inanimadas que nos dá a impressão de animadas, dotadas de alma, vida. Ficamos embasbacados.
E as charges? Quem nunca cruzou com as charges nos jornais e revistas? Os políticos, fatos inusitados do meio artístico e dos esportes são os preferidos dos cartunistas e chargistas.
Charge






Duvido que ninguém nunca ao menos, observou uma capa ou foliou uma história em quadrinho “A banda desenhada”. Houve uma época que a indústria da nona arte “Banda desenhada ou HQ” por pouco não fecharam suas portas. Insurgiu uma campanha acusando as HQ como sub-literatura. E hoje em muitos colégios de alfabetização existem bibliotecas que parecem mais uma gibiteca, e as crianças adoram. Eu por exemplo entrei no colégio já sabendo ler, graças aos Almanaques Disney, Zé Carioca, Recruta Zero, Brucutu, etc.. Que meu amado pai trazia para nós. Esta indústria hoje movimenta milhões e milhões de dólares, empregando milhares de funcionários em todo o mundo. Explorando a arte de materializar sonhos em papel, gênios como: Alex Raymond (Flash Gordon) Edgar Rice Burroughs (Tarzan) Jerry Sigel e Joel Shuster Supermen) Walt Disney (Mickey) William Hanna e Joseph Barbera ( A Corrida Maluca) Stan Lee ( Homem Aranha) Mauricio de Souza (Turma da Mônica)
Etc... Deram impulso a economia engordando muitas contas bancárias[4]. Os desenhos de Super Heróis foram batizados de Comics os “infantis” Cartum. As charges podem ser cartuns e caricaturas. Ainda existem as Graphe N
ovel[5] Muitas foram e são as Graphes Novel. A Mais importante tornou-se recentemente um filme. Watchmen de Alan Moore e Dave Gibbons, porém um dos mais premiados autor nesta arte foi o finado Will Eisner (Spitit) com a obra “ Contrato com Deus” entre outras.























Desde que foi inventada no século XIX em torno de 1879 a banda desenhada, muitas editoras se adequaram a esta novidade, umas se transformaram em verdadeiros impérios e outras não. No Brasil podemos lembrar com saudade da EBAL[6] “Editora Brasil América” foi a primeira a trazer os quadrinhos, sobretudo de super heróis para o Brasil. Firmou contrato com a DC e Marvel. Superman reinou absoluto na Ebal[7]. Com a morte de Adolf Aizer[8] ainda nos anos 70 que a Ebal junto com as outras editoras iniciou sua via-sacra, mas com muita determinação segurou as publicações com lançamentos até 1995. Com o Vol. XV do Príncipe Valente em 1995 a Ebal encerrou suas atividades editorial. Pelo mesmo caminho seguiu a editora Vechi, RGE e Bloch. A Abril Cultural foi a única sobrevivente, porém após o ano 2000 as HQ da Marvel e DC começou a declinar qualitativamente, chegando também ao fim. Com a chegada da Panini a produção de HQ de super heróis voltou as bancas. Com edições de luxo com salgados preços, mas com saídas em lojas especializadas. As boas histórias e os grandes Mestres das HQ foram resgatados e valorizados ao lados dos novos talentos. Outras editoras como a Ópera Gráfica, Dark House, Mythos também incrementaram o mercado de HQ com gibis de luxo e qualidade.














Olhando para estes logotipos e junto com eles o universo ilimitado da arte de desenhar, podemos dizer que aí residem as galinhas dos ovos de ouro, para aqueles que possuem este talento de expressar a nona arte como exigem estas empresas, pode torna-se "magnatas dos gibis" Hoje um desenhista está ganhando por capa de HQ em torno de 2.000 mil dólares. Um gibi de 100 páginas desenhado em sua totalidade não sai por menos de 3.500 dólares. Profissionalmente falando é possível sim, se enriquecer desenhando. Veja o montante de cifras que estas empresas movimentam. A Marvel está sendo comprada pela Disney. Por causa desta transação foi divulgado o lucro destas duas empresas durante o ano de 2008. Se segura para não cair! A Marvel, proprietária dos direitos de centenas de super heróis, como: Homem Aranha, X-men, Hulk, Homem de Ferro etc, faturou 676 milhões de dólares. O presidente da Marvel Ike Perlmutter por esta transação levará nada menos que 1,5 bilhões Dólares para as suas contas bancárias. A Disney teve um faturamento de encher os olhos: 37.843 Bilhões de dólares.
Quanta coisa para falarmos da importância do desenho e sua influência em nosso meio. A verdade é que os desenhos, as pinturas, ilustrações, colorização, enfim, tudo que transmite e gera emoção via visualização, carrega consigo uma riqueza em vasos de barros. O lucro é importante, mas muito mais a saúde mental e espiritual. Os Psicólogos já há tempo fazem o uso do desenho para avaliar seus clientes acerca dos problemas pessoais. Curiosamente Pablo Picasso expressou muito bem o significado de arte e conseqüentemente o desenho; Disse ele: “ A arte é uma mentira que nos permite atingir a verdade”. As gavetas dos consultórios e clínicas de psicologia estão cheios de expressões desenhadas. No papel aparecem desejos que na vida real somos impedidos de realizar, nos papéis aparecem ações que jamais poderíamos executar. Nos papéis aparecem fantasias desejosas, mas proibidas pela censura de nossa razão... Na verdade o desenho na psicologia vem complementar os sonhos não sonhados, as realizações não realizadas. O que significa o Supermam, ou o incrível Hulk etc.. Cada personagem das HQ seja do mundo dos super heróis “Comics” ou dos desenhos mais infantis “Cartum”? Num mundo onde parece que a justiça está perdendo a luta contra seu oposto, a liberdade tornou-se refém dos sistemas políticos e empresariais. Os pobres e explorados cada vez mais sofredores nas mãos dos tiranos, a ameaça do terror, uma repetição do 11 de Setembro, a ameaça de uma guerra nuclear extinguindo o planeta terra....Os super heróis simboliza o nosso sonho de implantação da justiça, liberdade, paz, e fraternidade universal. Muitos destes personagens dos desenhos em especial infantis imitam os personagens de carne e osso de nosso mundo real. Pegamos os personagens Disney por exemplo. Quem não conhece um rico avarento e pão duro? Lá está o Tio Patinhas. E os idiotas de nosso meio? Quantos Patetas atrapalhados nós conhecemos? E os inconformados com as situações que vivem e ainda por cima têm que cuidar de uns sobrinhos que muitas vezes aprontam tirando mais ainda do sério? Olha o Donald aí! E assim são todas as HQ. Utilizando destes artifícios, os psicólogos descobriram um caminho bem prazeroso para ajudar aqueles (as) a desdobrar e alisar as sua vidas dobradas e cheias de rugas devido à falta de talentos em administrar a própria história. E aí perguntamos as crianças, porque você gosta de desenhar? Em outras palavras: Elas criam mundos só para elas. Onde não pode haver espaços para elementos que os ameaçam e roubam a sua inocência, que provoque lágrimas e sofrimentos. Constroem castelos e cotidianos de rainhas e princesas onde o final sempre será a donzela nos braços do príncipe e com um beijo selando o final feliz da história. O desenho imaginativo expressa exatamente isso. Uma dimensão onde os opostos são repelidos e todos vivem felizes e em paz. Mas também há figuras que expressam o contrário. O que as crianças das favelas dos morros ou da Baixada Fluminense desenha? O Cotidiano do espaço onde vivem. Tiroteio, polícia e bandidos se enfrentando, caverão, rabecão etc. Como conseguem elas sonhar? Com os barulhos dos tiros durante a noite e às vezes durante o dia.? Estes desenhos na verdade também carrega o desejo de transformação. Desenhos das realidades dos morros pelas crianças no fundo são uma denuncia. Elas estão dizendo: “Vocês estão vendo? Lá em baixo do morro as crianças ricas desenham castelos porque sonham com a fortaleza, a proteção. Nós somos sua ameaça. Nós aqui do morro desenhamos a nossa realidade. Não que gostemos de viver nesta guerra, mas queremos denunciar a verdade para que ela seja transformada para que possamos descer e brincar com as outras crianças e elas subirem e brincar a nossa brincadeira. Até quando vamos viver separadas pelo muro da indiferença e falta de vontade políticas?” Não somente as crianças desenham seus sonhos, mas nós também adultos desenhamos e pintamos com cores berrantes os nossos sonhos de liberdade e justiça. Os heróis da DC têm a sua sala de justiça e a nossa quando a teremos. O jeito é protestar e reivindicar com todas as armas. Charges, Cartum, Caricaturas, Comics, paisagens verídicas de nosso meio. Oxalá possamos um dia desenhar uma realidade transparente onde possamos enxergar nuvens de pombas anunciando a paz definitiva, a liberdade e a felicidade para todos. Enquanto isso, na sala de justiça vamos trabalhando para melhorar um pouco mais as realidades duras e sofridas.


Desenhar é Fácil e Você pode

Como os homens pré-históricos[9], nós também podemos aprender a desenhar, e melhor que eles. Afinal eles não possuíam os recursos que nós possuímos. Desenhar no papel é muito mais fácil que em paredes de cavernas. O primeiro passo para se aprender a desenhar é gostar de desenhar. Fazer qualquer coisa. Depois criar o hábito de todos os dias que possível fazer qualquer desenho. O exercício aos poucos vai dando direções e as habilidades e gostos particulares. Daí surge os estilos. Aqueles tipos de desenho que mais tem a ver comigo. No começo é interessante desenhar de tudo, depois aos poucos vamos identificando os nossos estilos Uns gostam de paisagens, outros de animais, outros de pessoas, outros de natureza morta, outros de reproduzir modelos, outros cartuns, outros charges, caricaturas, desenhos animados etc.......Desenhar é um grande barato. Você pode ser um grande profissional com um grafite ou um pincel na mão. Pode proporcionar alegrias, arrancando aplausos e sorrisos, admiração e espanto. Não existe outro segredo para arte de desenhar senão empenho e exercícios e o principal gostar de desenhar. Só quem, mesmo não sendo um bom desenhista, mas que ama o desenho é capaz de dar esta volta tão grande para mostrar o quanto esta arte está presente em nossas vidas e mostra a sua importância... Que tal pegar um lápis e uma folha A 4 e começar a rabiscar alguma coisa. Já pensou em presentear alguém com um desenho? Eu me lembro dos meus primeiros desenhos. Gostava muito de desenhar aviões e carros, casas com chaminés e o fundo do mar. O que está esperando vai lá! Vejam alguns dos desenhos que eu aprendi com pouquíssimas vezes que peguei no lápis. Desenhar é fácil você também pode aprender.



































































































































































































































































































































[1] Gravuras, desenhos e pinturas em paredes de cavernas.
[2] Cro-Magnon, o mesmo que Homo Sapiens sapiens.
[3] “Os pais” dos Homo Sapiens viveram aproximadamente de 300 mil anos até 29 mil anos aC quando desapareceram dando lugar ao Sapiens sapiens. O Homo Neandertal segundo as pesquisas arqueológica estavam mais próximos dos símios.
[4] Confira os números da Marvel e da Walt Disney
[5] Romance seqüencial em quadrinhos.
[6] Ebal “Editora Brasil América” 18/05/1945 a Novembro de 1995
[7] Superman estreou na Ebal em novembro de 1946 em formato americano PB mais tarde colorido e se despediu em formatinho colorido em outubro de 1983.
[8] Adolf Aizer 1907 a 1991 é considerado o pai das história em quadrinho. Ao contrário que muita gente imagina; não foi a Editora Abril que trouxe os personagens Disney para o Brasil e sim a Ebal.
[9] Confira no topo da página













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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cédulas Antigas e Valiosa.



Se você achasse um pacote com 25.000 mil reais esquecido num banco de uma praça o que faria? E se estivesse sentado(a) neste mesmo banco e de repente um vento soprasse sobre você um pouco de poeira e junto um papel velho como este da foto? É o valor desta velha cédula de 200 Mil réis de 1844. É claro que esta é uma amostra, certamente esta vale um pouco menos, talvez uns cinco mil reais. Gostaria de partilhar um pouco de algumas curiosidades acerca da numismática (Coleção de Cédulas e moedas) Aqui no Brasil existe o papel moeda que surpreende devido seu


valor por causa da raridade. Raridades que vão sendo reveladas aos poucos. Há de fato pesoas que desconhece o valor desses tesouros. Em 1979 ou 1980 ganhei de um idoso uma caixa de sapato cheio de moedas e algumas cédulas antigas, rasgadas, sujas, as moedas arranhadas. Era herança da mania de seu pai. Bem ele ia jogar fora já que os filhos não estava nem aí. E eu brinquei com ele: " E se eu achar uma raridade valiosa neste meio? O que ele respondeu - Vc me paga uma pinga. " Despejei aquele lixo na mochila e levei para casa. Ficou mais de um mês

Jogado no canto da varanda, mas um dia resolvi dar uma olhada e lá no meio daquelas notas estava uma bem estranha, não estava tão ruim era uma MBC de 200 Mil Réis de 1923 Dom Pedro II no Anverso e a Baía da Guanabara no reverso. Não é uma raridade cara, mas não se encontra por aí tão fácil. Dei uma garrafa de pinga oncinha para o velhinho. Só para não esquecer estas outras cédulas na sequência: Quinhentos Mil Réis 1836 MBC vale 18.000 reais. A terceiraque também é de 500 Mil réis é considerada uma das mais caras senão a mais cara no estado Flor de Estampa ultrapassa os 40.000 mil reais. Esta última não chega ser tão cara 50 Mil Réis de 1908 FE pode chegar a 15.000 Reais. Está aí para mostrar que as cédulas brasileiras tambémaprsentam uma beleza e muita história por trás decada uma. A numismática é uma cinência polivalente. Além de ser lucrativa é instrutiva. Ela revela uma enorme carga de conhecimento acerca de nossa história. São assuntos variados. Que precisaríamos muitas páginas para expor. Por exemplo História do Brasil com os seus mais nobres personagens, Política, Ciência, Ecologia, Geografia etc... Existe um potencial muito grande de se ansinar e aprender coisas importantes através da numismática.
Todos nós colecionadores temos histórias curiosas acerca deste hobby. E atenção se vc achar alguma cédula ou moeda estranha, procure alguém que entenda da coisa, para que você não jogue pérolas aos porcos. Um abraço e até a próxima.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Gibis Valiosíssimos


Se vc tivesse umas dessas história em quadrinhos, e alguém lhe oferecesse uma casa ou um carro de luxo em troca vc trocaria? Bem...Se vc não conhece HQ certamente iria dar uma gargalhada e achar que se trata de uma pegadinha. Eu não trocaria, principalmente se fosse o terceiro gibi da sequência. É isso, existem gibis antigos com páginas amareladas em papel jornal, alguns até rabiscados que valem pequenas fortunas. Eu conheço pelos menos dez que mudaria a vida de muita gente. Aí vão três exemplos. O primeiro: The Amazing Spider Men Nº01 Homem Aranha encontra o Quarteto Fantástico de 1963 preço inicial de leilão 90.000 dólares. O segundo: Mavel Comics Nº 1 Apresentando a primeira aparição do Tocha Humana de 1939 se vc tiver 100.000 dólares poderá dar o primeiro lance. E o terceiro como dizem os especialistas no assunto é o santo grau das HQs Action Comics Nº01 presentando pela primeira vez Superman de Junho de 1938 valor inicial apenas 250.000 mil dólares podendo ultrapassar o absurdo 1.000.000.000 um milhão de dólares. Até mais!











































































































Space Ghost: Muitos Cartuns antes de chegar as telas das tvs, tiveram seus sucessos nas "Bandas Desenhadas ou HQs". Com Fantasma do espaço parece ter ocorrido o contrário. Criado pelo cartunista Alex Toth Para os estúdios de Hanna -Barbera, para ser exibido em 10/09/1966 pela primeira vez nos EUA pela Rede de TV CBS sobreviveu até 07/09/ 1968. Em 1981 retornou com novos episódios de um segmento da série Space-Stars também foi um período curto permaneceu no ar por um ano. Em 1994 o personagem foi resgatado para estrelar um talk show, Space Ghost de costa a costa em 1994 no Cartoom Network. Seus assistentes curiosamente eram os vilões a saber Zorak ( Louva-deus gigante, era o tecladista e líder da banda do programa e Moltar a criatura de lava que vivia no interior de uma armadura metálica que fazia a edição do programa. O Cartoon Planet era uma paródia aos programas de entrevistas noturnos como David Letteman ou Programa do Jô aqui no Brasil. Entre as celebridades entrevistadas por Space estão: Beck Timothy Leary, os Ramones e outros. O programa era puro humor. Permaneceu no ar até 2004 como a atração mais antiga do bloco de animação adulta. Nos Quadrinhos Space Ghost, até 1980 dividia suas aventuras com outros personagens da HB nas HQs da Editora Abril. Só teve título próprio na década de 80 na Editora Comico. Em 2004 a DC Comics publicou uma mini-série "Space Ghost que apresentava a versão original. Mostrou pela primeira vez a origem do personagem. Foi escrita por Joe Kelly e desenhada por Ariel Olivetti. O nome real de Space Ghost é relevado: Thaddeus Bach (em Space Ghost de Costa a Costa, é dito que o nome real dele é Tad Ghostal). Bach, um pacifista interplanetário, é traído por oficiais corruptos que assassinam sua esposa grávida e o abandonam em um planeta desolado. Bach é resgatado por um alienígena que lhe dá uma razão para viver. Presentea com um traje repleto de tecnologia . Em 2006 foi lançado aqui no Brasil pela Panini a micro-série em três partes: Space Ghost como a belíssima arte de Alex Ross (confiram a primeira imagem). A todos admiradores da nona arte um abraço e até mais tarde. "Para cima e avante!"

















quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Al Capp em 1966

Ferdinando e sua Fanília






Alfred Gerald Caplin "Al Capp" Nasceu aos 28/09/1909 em New Haven e Faleceu aos 05/11/1979 Sul de Hamoton, New Hampshiere. Foi um grande cartunista, escritor e comentarista de rádio e tv. Sua Esposa: Catherine Wingate Cameron Capp com quem teve três filhos a saber: Julie Ann Cairol, Catherine Jan Pierce e Colin Cameron Capp. Foi um dos mais influentes quadrinista americano. Aos nove anos num acidente de bonde perdeu uma das pernas. Sua profissão foi herdada do pai que era desenhista amador e fazia quadrinhos com prazer para divertir a família. Capp começou a desenhar como terapia afim de enfrentar o problema do acidente. Já "contaminado" pela nona arte, Capp passou a frequentar escolas de arte. Se primeiro trabalho publicado, pela agência Associated Press, foi a tira Col. Gilfeather em 1928. Depois largou essa série para tentar a sorte em New York, e seria substituído pelo então jovem promisso Milton Caniff (Criador de Terry e os Piratas). Em New York diante de uma promessa de sucesso lucrativo, Al Capp assumiu sem se identificar, sem ser creditado , a tira Joe Palooka, aqui no Brasil Joe Sopapo, de Han Fischer. Diferenciado, logo deixaria sua marca pessoal no trabalho, que faria grande sucesso em suas mão, entre 1933 e 1934. No entanto, quase todo o dinheiro ia para Fisher. Insatisfeito, resolveu Capp seguir novos rumos. Levou a tira de sua criação, FERDINANDO, para os sindicatos, e conseguiu publicá-lo nos jornais ainda em 1934, pelo United Feature Syndicate, já no ano seguinte, ganharia a cobiçada página dominical, junto com outra de suas obras. Washable Jones. Em 1935, Ferdinando tornou-se um estrondoso sucesso e passou a ser distribuído para diversos jornais. O sucesso de Capp não parou por aí. Detentor dos direitos de uso da marca de sua tira, criou uma empresa para cuidar da exploração em merchandising e das adaptações para outras mídias, como teatro e cinema. Foi indicado pelo escritor John Steinbek para o Nobel de Literatura, e frequentou capas de revistas mais importante de sua época, como a Time, por exemplo. Ferdinando fez muito sucesso no Brasil. Foi publicado em revistas e quadrinhos semanais e posteriormente na década de 60, teve título próprio pela RGE, em formato americano e depois em formatinho.
Marcou presença na coleção Gibi Especial, com a história "Ferdinando e os Shmoos", e na série Gibi de Ouro, com a reedição de seu primeiro número. Também teve histórias publicadas no Gibi Semanal e no Almanaque do Gibi Nostalgia. Além disso foi publicado pela Editora Saber, na década de 70, com o título "Família Buscapé".
A saga de Ferdinando traz uma família caipira dos Estados Unidos moradores de Brejo Seco, um vilarejo esquecido nas montanhas. Os protagonistas são o forte e burro Ferdinando Buscapé, sua mãe , a feia , amorosa e briguenta Chulipa, seu pai, o preguiçoso assumido Lúcifer e sua quase namorada Violeta, cujo único objetivo na vida é casar com Ferdinando.
Uma das preciosidades criadas por Capp foi a história "Ferdinando e os Shmoos, na qual ele critica o capitalismo e o modo de vida nos Estados Unidos, usando seres meigos que oferecem tudo que o homem precisa, tornando o dinheiro obsoleto.
Outra trama que virou um tipo de série dentro da série foram as aventuras do detetive Joe Cometa, a leitura favorita em quadrinhos de Ferdinando, com um investigador muito atrapalhado, uma gozação com o sucesso de Dick Tracy. Ferdinando Deixou de ser publicado nos EUA em 1977, Al Capp faleceu em 1979, Mas tanto a obra quanto seu criador permanecem vivos na memória dos leitores que amam os bons quadrinhos. (Fonte Universo HQ e Wikipedia)

domingo, 13 de setembro de 2009

HQ Antiga



Se você gosta de HQ, vai encontrar aqui algumas curiosidades acerca da mesma. Abrindo estas curiosidades aqui está o personagem muito antigo, talvez um dos mais antigos. "The Yellow Kid ou Mickey Dugan" Criado por Richard Felton Outcault apareceu pela primeira vez na revista Truth em 1894. Sua estreia oficial se deu na New York em 17 de fevereiro de 1895, no começo era preto e branco e subsequentemente colorida. As tiras apresentavam este menino que no lembra uma fusão de Mônica (Maurício de Sousa) e Pinduca ( Carl Anderson) Como tantos outros personagens que viria depois do Yellow, ele desfilou pelas tiras com a mesma roupa um tipo de camisola amarela. Yelloy Kid estava sempre presente nas cidadelas em meio as criaturas mais estranhas.