quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Al Capp em 1966

Ferdinando e sua Fanília






Alfred Gerald Caplin "Al Capp" Nasceu aos 28/09/1909 em New Haven e Faleceu aos 05/11/1979 Sul de Hamoton, New Hampshiere. Foi um grande cartunista, escritor e comentarista de rádio e tv. Sua Esposa: Catherine Wingate Cameron Capp com quem teve três filhos a saber: Julie Ann Cairol, Catherine Jan Pierce e Colin Cameron Capp. Foi um dos mais influentes quadrinista americano. Aos nove anos num acidente de bonde perdeu uma das pernas. Sua profissão foi herdada do pai que era desenhista amador e fazia quadrinhos com prazer para divertir a família. Capp começou a desenhar como terapia afim de enfrentar o problema do acidente. Já "contaminado" pela nona arte, Capp passou a frequentar escolas de arte. Se primeiro trabalho publicado, pela agência Associated Press, foi a tira Col. Gilfeather em 1928. Depois largou essa série para tentar a sorte em New York, e seria substituído pelo então jovem promisso Milton Caniff (Criador de Terry e os Piratas). Em New York diante de uma promessa de sucesso lucrativo, Al Capp assumiu sem se identificar, sem ser creditado , a tira Joe Palooka, aqui no Brasil Joe Sopapo, de Han Fischer. Diferenciado, logo deixaria sua marca pessoal no trabalho, que faria grande sucesso em suas mão, entre 1933 e 1934. No entanto, quase todo o dinheiro ia para Fisher. Insatisfeito, resolveu Capp seguir novos rumos. Levou a tira de sua criação, FERDINANDO, para os sindicatos, e conseguiu publicá-lo nos jornais ainda em 1934, pelo United Feature Syndicate, já no ano seguinte, ganharia a cobiçada página dominical, junto com outra de suas obras. Washable Jones. Em 1935, Ferdinando tornou-se um estrondoso sucesso e passou a ser distribuído para diversos jornais. O sucesso de Capp não parou por aí. Detentor dos direitos de uso da marca de sua tira, criou uma empresa para cuidar da exploração em merchandising e das adaptações para outras mídias, como teatro e cinema. Foi indicado pelo escritor John Steinbek para o Nobel de Literatura, e frequentou capas de revistas mais importante de sua época, como a Time, por exemplo. Ferdinando fez muito sucesso no Brasil. Foi publicado em revistas e quadrinhos semanais e posteriormente na década de 60, teve título próprio pela RGE, em formato americano e depois em formatinho.
Marcou presença na coleção Gibi Especial, com a história "Ferdinando e os Shmoos", e na série Gibi de Ouro, com a reedição de seu primeiro número. Também teve histórias publicadas no Gibi Semanal e no Almanaque do Gibi Nostalgia. Além disso foi publicado pela Editora Saber, na década de 70, com o título "Família Buscapé".
A saga de Ferdinando traz uma família caipira dos Estados Unidos moradores de Brejo Seco, um vilarejo esquecido nas montanhas. Os protagonistas são o forte e burro Ferdinando Buscapé, sua mãe , a feia , amorosa e briguenta Chulipa, seu pai, o preguiçoso assumido Lúcifer e sua quase namorada Violeta, cujo único objetivo na vida é casar com Ferdinando.
Uma das preciosidades criadas por Capp foi a história "Ferdinando e os Shmoos, na qual ele critica o capitalismo e o modo de vida nos Estados Unidos, usando seres meigos que oferecem tudo que o homem precisa, tornando o dinheiro obsoleto.
Outra trama que virou um tipo de série dentro da série foram as aventuras do detetive Joe Cometa, a leitura favorita em quadrinhos de Ferdinando, com um investigador muito atrapalhado, uma gozação com o sucesso de Dick Tracy. Ferdinando Deixou de ser publicado nos EUA em 1977, Al Capp faleceu em 1979, Mas tanto a obra quanto seu criador permanecem vivos na memória dos leitores que amam os bons quadrinhos. (Fonte Universo HQ e Wikipedia)

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